Em tempos longínquos imperados pelo poder das espadas,
A consagrar cavaleiros vitoriosos à custa do sangue derramado,
Diante de infinitas batalhas travadas por razões obscuras,
Pelo fútil egoísmo em medir a força de vaidosos guerreiros,
Ambiciosos pela ilusão do poder sobre os outros homens,
Numa imperceptível diferença entre todas as eras da evolução.
Seguindo caminhos por léguas distantes, aqui estou,
Cavaleiro andante, um herói às avessas tachado de louco,
Louco por acreditar e perseguir ideais impossíveis,
Enfrentando temíveis dragões por entre montanhas e abismos,
De onde os tolos vêem apenas moinhos de vento.
Enxergo muito além do que meus olhos podem ver,
Resgatando a beleza oculta em que tantos vêem ruínas.
Não temo o impossível, e vivo a tentar decifrá-lo,
O considero apenas uma palavra que aguarda tradução,
Usada pelos fracos para diminuir o tamanho de suas derrotas.
Creio na pureza e simplicidade do amor verdadeiro,
Ainda que meu coração tenha sido tantas vezes golpeado.
Não creio na existência de um desejo impossível,
Existem apenas pessoas incapazes de lutar por aquilo que sonham.
A verdadeira derrota não está na queda, está na recusa em levantar-se.
Jamais me entrego sem lutar e alcançar meu último limite,
Como um pássaro que voa até o extremo da imensidão do céu.
Firmei incontáveis passos até este solo onde estou,
Desafiando a força de grandiosos e astutos inimigos,
Até descobrir o mais perigoso de meus adversários,
Invisível e traiçoeiro, eis frente a mim meu próprio ego,
Criador de tentações tão avassaladoras como redemoinhos.
Sempre mantive meu olhar voltado à linha do horizonte,
Trilhando pedras e espinhos na eterna procura pela felicidade,
Até descobri-la dentro de mim, nas lacunas do meu coração.
Marlon Alves – 25 de Janeiro de 2011.
A consagrar cavaleiros vitoriosos à custa do sangue derramado,
Diante de infinitas batalhas travadas por razões obscuras,
Pelo fútil egoísmo em medir a força de vaidosos guerreiros,
Ambiciosos pela ilusão do poder sobre os outros homens,
Numa imperceptível diferença entre todas as eras da evolução.
Seguindo caminhos por léguas distantes, aqui estou,
Cavaleiro andante, um herói às avessas tachado de louco,
Louco por acreditar e perseguir ideais impossíveis,
Enfrentando temíveis dragões por entre montanhas e abismos,
De onde os tolos vêem apenas moinhos de vento.
Enxergo muito além do que meus olhos podem ver,
Resgatando a beleza oculta em que tantos vêem ruínas.
Não temo o impossível, e vivo a tentar decifrá-lo,
O considero apenas uma palavra que aguarda tradução,
Usada pelos fracos para diminuir o tamanho de suas derrotas.
Creio na pureza e simplicidade do amor verdadeiro,
Ainda que meu coração tenha sido tantas vezes golpeado.
Não creio na existência de um desejo impossível,
Existem apenas pessoas incapazes de lutar por aquilo que sonham.
A verdadeira derrota não está na queda, está na recusa em levantar-se.
Jamais me entrego sem lutar e alcançar meu último limite,
Como um pássaro que voa até o extremo da imensidão do céu.
Firmei incontáveis passos até este solo onde estou,
Desafiando a força de grandiosos e astutos inimigos,
Até descobrir o mais perigoso de meus adversários,
Invisível e traiçoeiro, eis frente a mim meu próprio ego,
Criador de tentações tão avassaladoras como redemoinhos.
Sempre mantive meu olhar voltado à linha do horizonte,
Trilhando pedras e espinhos na eterna procura pela felicidade,
Até descobri-la dentro de mim, nas lacunas do meu coração.
Marlon Alves – 25 de Janeiro de 2011.