02/11/01
É este meu corpo um vasto universo
onde reinos microscópicos se levantam
no meu sangue habitam não sei quantos
nos meus ossos número igual de origens diversos
Mesmo morto é este corpo um paraíso fértil
onde vermes proliferam aos milhares
são filhos bastardos dos corpos que se desfazem
progênie hedionda de um pai estéril
Assim carregam nossos universos em caixões
cárceres lúgubres aptos a expansões
gerando vida apesar de morto
No pasto fértil a qual chamamos corpo!
(Gokulesvara)
É este meu corpo um vasto universo
onde reinos microscópicos se levantam
no meu sangue habitam não sei quantos
nos meus ossos número igual de origens diversos
Mesmo morto é este corpo um paraíso fértil
onde vermes proliferam aos milhares
são filhos bastardos dos corpos que se desfazem
progênie hedionda de um pai estéril
Assim carregam nossos universos em caixões
cárceres lúgubres aptos a expansões
gerando vida apesar de morto
No pasto fértil a qual chamamos corpo!
(Gokulesvara)
Nenhum comentário:
Postar um comentário