Espera entorpecida de cães
a carruagem repleta de versos-estrume
prévia cultura das flores futuras
nasce num poema os odores de uma morna estação
entrelaçada em asas de manhã e sonho;
a palavra alça vôo
para acariciar num bofete as faces do dia
a teologia rude que alimenta os olhos
como pomos talhados em luz.
Numa jarra, longe dos pêlos caninos,
moucas aos humanos ganidos,
adornando a tempestade as flores aguardam o momento
de submissas saudarem o silêncio.
(Rogério Germani)
a carruagem repleta de versos-estrume
prévia cultura das flores futuras
nasce num poema os odores de uma morna estação
entrelaçada em asas de manhã e sonho;
a palavra alça vôo
para acariciar num bofete as faces do dia
a teologia rude que alimenta os olhos
como pomos talhados em luz.
Numa jarra, longe dos pêlos caninos,
moucas aos humanos ganidos,
adornando a tempestade as flores aguardam o momento
de submissas saudarem o silêncio.
(Rogério Germani)
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