13/09/01
O grito estrangulado dos enforcados
os pés girando no vazio
marcando o compasso num ritmo macabro
seu sorriso arroxeado, sua lingua de fora
um adeus que sempre demora
uma fragmentação da vida que desfaz-se
num simples esticar de cordas e nada mais
a escada, o carrasco, o cadafalso
um tango, uma valsa, um xaxado
nada de passos complicados nesta passagem
nada de aplausos ao fim do ato
somente a corda a se apertar no pescoço
e os pés flutuando no espaço, solto
encontrando na morte, não um fim trágico
e sim um espetáculo, cai o pano...
(Gokulesvara)
O grito estrangulado dos enforcados
os pés girando no vazio
marcando o compasso num ritmo macabro
seu sorriso arroxeado, sua lingua de fora
um adeus que sempre demora
uma fragmentação da vida que desfaz-se
num simples esticar de cordas e nada mais
a escada, o carrasco, o cadafalso
um tango, uma valsa, um xaxado
nada de passos complicados nesta passagem
nada de aplausos ao fim do ato
somente a corda a se apertar no pescoço
e os pés flutuando no espaço, solto
encontrando na morte, não um fim trágico
e sim um espetáculo, cai o pano...
(Gokulesvara)
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