terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Violácea Nebulae

Onde não se pode ouvir o som que fazem as estrelas
Mas onde se pode sentir o tom que vem do coração
O sentido uníssono nos prende ao mais puro dom
Seguimos com desejo de nos unir ao bom.

Sem angústias, movido pelos meus desejos de criança
Vago pelos limites de onde o homem não ousou ir
A nebulosa violácea me convida para um passeio
A passagem de uma estrela cadente aumenta meu anseio.

Como em um berro de um recém-nascido bebê estrelar
Ecoa no cosmos, a mais pura energia que pude perceber
Uma complexa sinfonia sideral chama minha atenção
Satélites e asteróides com força, arrastam-me a ver.

Perduro com exatidão buscando corrigir minha imperfeição.
Luna e Solaris convincentes, se arriscam num palpite:
Olhe ao redor de seus desejos mais ocultos e logo verá
Ao nascer da última estrela marcada, perfeito você estará.

(Sandra Vaz de Faria e Rafael Jankovits de Oliveira)

Nenhum comentário:

Postar um comentário