sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Ode ao Sol, uma paixão pelos seus raios

Dia de sol deixa seu lume

Traga amanha sem tardança

Outro perfume de esperança

Que acorde a me alumiar!



Faça valer toda as chances

Que dei ao teu louco coração

Não estou para esses lances,

O povo vai na contra-mão!



Deixe comigo os seus raios

Fique mais leve pra dançar

Cante e encante os lacaios



Se entregue a me queimar,

Pois sei de todo o seu louvor

Ornamento raro de um amor.

(Ivan Lantyer Neto )

Um comentário:

  1. Digamos que eu sou no mínimo suspeito para falar dessa poesia. Mas nada melhor do que um falar poético. Observem como a poesia tem dois tempos.
    As duas primeiras estrofes são estrofes de esperança, o sol ainda está deitado do outro lado do mundo. Nas duas últimas ele já chegou e tudo vira realidade, tudo é possível e a felicidade brota no corpo e na alma do eu-lírico. Eu acho que é assim mesmo na nossa vida, ao menos deveria ser. Deveríamos todos os dias acordar antes do sol nascer e rezar para ele despertar junto conosco. Ele é a vida que devemos a Deus, e sem ele voltaremos ao pó e o planeta será um deserto de almas boas que não oravam pela sua estrela.

    ResponderExcluir