quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

querida

não fico calado
a te querer bem,
se tens namorado,
amante, ou, ninguém;
teus cantos eu rondo,
sombrio, sorrateiro,
porém, não me escondo-
revelo-me inteiro:
a máscara tiro
e o doce mistério
traduzo em suspiros...
é tudo o que quero-
morrer do prazer
(quem dera), de nós,
na morte perene
que tem vida após.


rodolfo tokimatsu

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