quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

UM POEMA QUE EU CHAMO DE MEU

oh, cordeiro,
posto que tu, do meu lado,
seja eu tua pequenina
e de todos, a tua sina,
no momento derradeiro,
sejas tu imolado.

oh, cordeiro,
posto que tu, do meu lado,
que seja a minha negação
e que toda aceitação
se transforme por inteiro
em tu, sacrificado.

oh, cordeiro,
posto que tu, do meu lado,
que seja a minha delícia
pregada no cruzeiro
como tu, por ter pecado.

oh, cordeiro,
posto que tu, do meu lado,
que seja minha delícia
e que toda a malícia
pregada no cruzeiro
como tu por ter pecado.

oh, cordeiro,
posto que tu, do meu lado,
tenha eu a capacidade
de ter de ti a verdade
que brilha como um luzeiro
e seja tu sacramentado.

(Eli Silva)

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